Luffy Stretching Arms Game Over: Jogos de Play Station 1,2 e 3

Jogos de Play Station 1,2 e 3

                                                       Ninja Gaiden Sigma

Ninja Gaiden Sigma é a terceira versão desta saga, e a sua estreia na Playstation 3. Ryu é o ninja que vamos controlar durante grande parte do jogo, e a novidade é a possibilidade de controlar outra personagem, Rachel.

Neste jogo de acção o sangue abunda à medida que abrimos caminho com uma das nossas armas por entre um exército de ninjas inimigos e outras criaturas diabólicas. Ryu procura vingança, e alguém vai ter que pagar.
Nos primeiros momentos de jogo podemos ficar com a impressão que basta carregar muitas vezes em muitos botões para derrotar os ninjas rivais. Mas rapidamente se torna óbvio que defender, estudar o adversário e atacar no momento certo é a única maneira de passar aos níveis seguintes. Além disso a escolha de armas diferentes implica estratégias de combate distintas.
Para os fãs do filme O Tigre e o Dragão os movimentos de Ryu serão muito familiares. O modo como dá saltos impossíveis, trepa paredes ou anda sobre a água são quase idênticos. Exagerados ou belos, fica ao critério de cada um.
Apesar de Ninja Gaiden ser um jogo de acção pura, é preciso saber muito bem o que estamos a fazer, sob pena do jogo nos perguntar se queremos abandonar “o caminho do ninja”. Nesse caso o jogo torna-se subitamente mais fácil, mas será uma desonra para um verdadeiro ninja.



A jogabilidade de Ninja Gaiden durante o combate é quase perfeita, mas tem um problema. Com vários inimigos a atacar por todos os lados e o movimento constante de Ryu, é muito complicado manter a câmara a apontar para onde gostaríamos. Gerir este aspecto é uma luta dentro da luta. A situação complica-se quando o espaço é limitado, o que felizmente não acontece muitas vezes.
Rachel é a maior novidade desta versão, uma guerreira que vamos controlar durante 3 níveis. Rachel é bem mais lenta que Ryu, e os seus golpes são mais poderosos. Esta mudança obriga a uma adaptação na forma de abordar os inimigos e ajuda a renovar o interesse no jogo.
Há situações em que por cada inimigo morto surge imediatamente outro para ocupar o seu lugar. Ou chacinamos todos até a fonte secar, ou encontramos uma saída e seguimos o nosso caminho. A recompensa de tanto esforço pode ser apenas um objecto.



A nossa missão não se limita a massacrar todos os inimigos que nos surgem à frente. Os mapas são complexos e há puzzles que somos forçados a resolver para avançar no jogo. No final de cada nível encontramos o tradicional Boss. Cada um tem os seus pontos fortes e fracos, que temos que estudar pacientemente se os quisermos derrotar. Não parece tarefa fácil e não é mesmo!
Os pontos onde podemos gravar o jogo são fundamentais, porque são escassos e a dificuldade é elevada. É sempre um alivio quando encontramos um desses pontos e garantimos um ponto de retorno. Na primeira tentativa temos mais de 20 horas de jogo pela frente.
Graficamente Ninja Gaiden é um dos jogos mais belos da PS3. Pelos jogos que estão em produção sabemos que a PS3 é capaz de melhor, mas neste momento Ninja Gaiden está no topo. A música acompanha a acção e faz o seu papel para criar um ambiente electrizante nos momentos chave.
Para os fans desta série, a versão PS3 é a melhor até agora e recomenda-se vivamente. Para os outros, esta é a altura perfeita para descobrir Ninja Gaiden. Pelo menos enquanto não chega Heavenly Sword…



Heavenly Sword
Durante o jogo podemos interagir com uma boa parte do magnifico ambiente, pegar em barris, caixotes, armas e até corpos dos inimigos que acabamos de matar, e atira-los contra o que nos apetecer. Mais uma vez o SIXAXIS entra em ação para garantir que acertamos no alvo.
Mais do que um simples jogo, Heavenly Sword é uma obra de arte. Os cenários, os personagens e a animação foram criados por artistas talentosos e o resultado é de uma beleza única em videojogos. Foram atores que deram vida a heróis e vilões, e foram atores bem conhecidos da nossa praça que dobraram o jogo em português. A música foi criada para acompanhar todos os passos da saga de Nariko e merece ser apreciada com atenção. A própria Nariko nos seus trajes reduzidos é uma obra de arte que não nos fartamos de contemplar.
Os personagens são dos mais interessantes alguma vez vistos num jogo. Sobre a bela e frágil Nariko e a sua espada nem há palavras. Kai é apenas uma criança e parece viver num mundo próprio, talvez porque viu a mãe ser assassinada à sua frente. O pai de ambas vive com o peso de ser o líder do Clã e o único educador das filhas. Do lado dos vilões temos um rei malvado mas com um humor negro brilhante, um filho bastardo que é uma aberração, uma estranha criatura de língua bífida e um general em quem ninguém confia.



Video dos Consoles e Jogos Brasil.



                                Warhawk
Warhawk é um dos jogos mais esperados para a Playstation 3. Desde há muito tempo que a Sony criou grandes espectativas sobre o exclusivo da Incognito Entertainment. Além de Lair, este seria o jogo ideal para demonstrar as capacidades do SIXAXIS, mas felizmente podemos optar por jogar sem o sensor de movimento.
Warhawk começou como um jogo para um jogador, mas a meio da produção foi decidido avançar apenas com a vertente online para um máximo de 32 jogadores. Há meses que jogadores de todo o mundo participam no beta testing de Warhawk.
Outro aspecto curioso de Warhawk é a distribuição através da Playstation Store, e em breve também nas lojas habituais. A edição em disco tem alguns extras, um manual e um headset bluetooth. A versão online é mais barata e saiu algumas semanas antes, sendo dificil resistir ao download. No entanto lembrem-se que apenas vão poder jogar na conta que comprar o jogo, é impossível partilhar com as outras contas mesmo numa única PS3. Fica entregue ao critério de cada um a decisão sobre a melhor compra.
Sendo um jogo exclusivamente multiplayer, podemos criar um servidor ou ligar a um jogo que já esteja a decorrer. Há 4 modos de jogo, Deathmach, Team Deathmatch, Capture the Flag e Zones. Os 3 primeiros são velhos conhecidos de qualquer jogador que se preze. No modo Zones lutamos para controlar o território, que está dividido em zonas. O controlo do território tem sempre um papel importante porque quando morremos só podemos fazer respawn dentro do nosso terreno.
Dentro do jogo podemos andar a pé, controlar aviões, jipes, tanques, etc… mas a primeira sensação é que caimos de para-quedas! Não há uma introdução, um tutorial, qualquer explicação do que se está a passar em nosso redor. Há uma guerra violenta, e nós surgimos lá no meio com uma pistola na mão e ordem para sobreviver. As primeiras horas de jogo são um pouco frustrantes enquanto tentamos descobrir a mecânica e os truques ao mesmo tempo que os jogadores mais experientes se divertem a sabotar os nossos esforços.
Warhawk não tem história, não há nenhum enredo que desencadeou a guerra. Há azuis de um lado e vermelhos do outro, e muitos tiros pelo meio. Simples e eficaz.

Ultrapassada a fase inicial, Warhawk revela-se um jogo extremamente divertido e com um balanço perfeito entre os vários tipos de veículos e armas. Com 7 armas no ar, 9 em terra, mais os veículos e os canhões, não há nenhuma arma que permita obter uma superioridade evidente sobre os adversários. Há sempre alguém pronto a explorar o nosso ponto fraco, e nós temos sempre um ponto fraco. Trabalhar em equipa torna-se portanto uma grande vantagem onde cada elemento protege as vulnerabilidades dos outros. Podemos por exemplo conduzir um jipe enquanto outro jogador da mesma equipa vai de boleia a controlar a metralhadora.
Há apenas 5 mapas onde as batalhas acontecem, embora seja possível usar apenas uma parte de cada mapa para combates mais intensos. Esperamos que no futuro seja possível obter novos mapas na Playstation Store. Por agora estes 5 chegam para muitas horas de jogo.
A nível gráfico Warhawk consegue alguns excelentes efeitos, com destaque para o mar e as nuvens. Mas vão ser raros os momentos para admirar a paisagem quando estamos sempre na mira de alguém. A música e os efeitos sonoros também cumprem o seu papel de nos atirar para o meio do campo de batalha
Warhawk é um grande jogo multiplayer porque nos coloca numa guerra com 32 jogadores, grandes cenários, imensas opções de combate e muita diversão. Ao mesmo tempo é um “mini-jogo” porque não existe uma missão para um jogador e tem apenas 5 mapas. Por esta razão o preço é inferior ao habitual, e parece-nos justo. Seja online ou em Blu-ray, Warhawk é o jogo obrigatório do momento.



                                                The Simpsons 
                                                            Game

 Os Simpsons são a série de animação para adultos mais famosa de sempre. Depois da televisão, os Simpsons conquistaram o cinema, e chegam agora à PlayStation 3. A familia Simpson já entrou em inúmeros videojogos, mas “Os Simpsons – O Jogo” é especial.
Desta vez foram os próprios criadores da série que se envolveram na produção do jogo e escreveram um enredo hilariante. E as vozes dos personagens são exactamente aquelas que dão vida aos Simpsons na TV. O resultado é o jogo mais fiel à série de sempre.
Os Simpsons – O Jogo é uma paródia ao mundo dos videojogos, com referências a GTA, Mario, Sonic e tantos outros. Nem a própria Electronic Arts escapa ao humor mordaz dos Simpsons. O fantástico Comic Book Guy protagoniza alguns dos momentos mais divertidos, sempre que aparece do nada para apontar os clichés que estamos fartos de ver nos videojogos.
A acção começa quando Bart descobre que está dentro de um videojogo, e que isso lhe dá super-poderes. Rapidamente toda a família descobre as suas novas habilidades. Homer pode transformar-se numa bola gigante, Marge controla multidões enraivecidas, Lisa invoca a mão de Buda e Bart transforma-se em Bartman! Até a pequena Maggie vai dar a sua ajuda para passar em locais estreitos.
Ao longo do jogo vamos controlar todos os elementos da família Simpson, num misto de plataformas, acção e puzzles. Há sempre 2 personagens em jogo, mesmo quando jogamos sozinhos. Nesse caso podemos escolher qual controlamos, enquanto a PS3 controla o outro. Com um clique podemos trocar de personagem, e vamos ter que o fazer muitas vezes para usar as habilidades especiais de cada um. Um segundo jogador pode entrar a qualquer momento e pegar na personagem que está livre.
Além dos poderes próprios de cada Simpson, todos eles podem dar murros nos inimigos. Na verdade, podem dar murros em qualquer personagem que esteja simplesmente a passear por Springfield, o que pode ser hilariante. O salto e o duplo salto também são características comuns a todos, fundamentais para se movimentarem nos vários cenários tridimensionais.
Toda a cidade de Springfield está recriada no jogo, mas normalmente os níveis passam-se em cenários alternativos como a terra do chocolate ou a fábrica dos videojogos. Os únicos momentos aborrecidos do jogo acontecem quando encontramos plataformas demasiado difíceis ou puzzles que não fazem muito sentido. Nessas alturas sentimos alguma frustração. A verdade é que embora o jogo goze com os defeitos habituais dos videojogos, também sofre da maior parte deles.
Apesar de haver sempre 2 personagens a cooperar e de ser possível ter 2 jogadores na mesma PlayStation, não existe um modo cooperativo online. Infelizmente a única maneira de jogar com um amigo é dividir o ecrã em 2. Este modo não é tão divertido como se poderia esperar, já que muitas vezes um dos jogadores tem que ficar à espera que o outro faça o seu papel para poder continuar.

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